O empresário de macau, investigado na operação
Máscara Negra, teria recebido quase R$ 3 milhões da Prefeitura de Macau
por serviços em 2008, 2010, 2011 e 2012. Os trabalhos seriam referentes à
disponibilização de estrutura e contratação de banda agenciada pelo
empresário. Para conseguir os contratos, o empresário teria utilizado
outras empresas, inclusive a de um filho.
Em
depoimento, o filho do empresário, disse que não
recebeu qualquer valor referente aos pagamentos. A empresa de
propriedade do filho do empresário, na verdade, tinha como atividade a
prestação de serviço de provedor de internet.
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"É
de fácil percepção que o investigado que o empresário, se utiliza
de várias empresas para a participação nos diversos eventos do
Município. Ademais, outro ponto de extrema relevância é que o
empresário, como elucidado, não é o representante exclusivo das atrações
por ele intermediadas, porém foi reiteradamente contratado por
inexigibilidade de licitação", disse o MP na denúncia.
Outra
questão levantada pelo MP foi a presença contínua da banda macauense, nos eventos realizados pela Prefeitura. A banda, "embora sem
qualquer reconhecimento nacional", teria sido contratada por expressivos
valores entre 2008 e 2012.
De acordo com o
MP, a banda teria recebido R$ 308 mil da Prefeitura de Macau, entre 2008
e 2012, por 14 shows, sendo que, no carnaval de 2012, o grupo teria
recebido R$ 150 mil por seis shows.
Deu no Tribuna do Norte.
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