Gustavo LimaRoberto Freire critica as restrições aos novos partidos
Brasília (AE) - O PPS e o PMN realizam amanhã, em Brasília,
congresso extraordinário conjunto para finalizar o processo de fusão dos
dois partidos. No lugar, deverá surgir o Mobilização Democrática (MD),
que adotará o número 33, e anunciará que é oposição ao governo do PT
Juntos, os dois partidos têm 13 deputados (dez do PPS e três do PMN). A
ideia é conquistar sete adesões no PSDB, PDT, PSD e PSC, o que
aumentaria o tempo de TV do novo partido na campanha eleitoral dos
atuais 32 segundos diários para cerca de 50 segundos.
No
Rio Grande do Norte, a fusão vai reunir na mesma sigla partidária o
presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, os deputados
estaduais Antonio Jácome e Raimundo Fernandes, os três até então no PMN,
além do ex-governador Geraldo Melo, filiado atualmente ao PPS. A fusão
entre PPS e PMN era conversada pelos dirigentes dos dois partidos desde
2006. Foi abreviada agora por causa da possibilidade de aprovação, pela
Câmara, de um projeto do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), que proíbe
novos partidos de receber dinheiro do fundo partidário e de ter o tempo
de TV durante a legislatura em que surgirem. E a urgência para a votação
do projeto pode ser aprovada hoje.
Desse modo, a votação da proposta poderia ocorrer na quarta-feira, dia do congresso extraordinário das duas legendas.
Caso a Câmara aprove o projeto hoje e o envie para votação no Senado, também em regime de urgência, a ideia dos dirigentes do novo partido é fazer o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no mesmo dia. Desse modo, o MD teria os direitos ao fundo partidário e ao tempo de TV garantidos, porque se registraria antes da aprovação da lei e da sanção por parte da presidente Dilma Rousseff. Para o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS e futuro presidente do novo partido, “a proposta que cria dificuldades para os novos partidos é um ato de violência”. O alvo seria, além do partido que surgirá da fusão do PPS com o PMN, o Rede, que está sendo criada pela ex-ministra Marina Silva, e o Partido da Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), ainda no PDT.
Desse modo, a votação da proposta poderia ocorrer na quarta-feira, dia do congresso extraordinário das duas legendas.
Caso a Câmara aprove o projeto hoje e o envie para votação no Senado, também em regime de urgência, a ideia dos dirigentes do novo partido é fazer o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no mesmo dia. Desse modo, o MD teria os direitos ao fundo partidário e ao tempo de TV garantidos, porque se registraria antes da aprovação da lei e da sanção por parte da presidente Dilma Rousseff. Para o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS e futuro presidente do novo partido, “a proposta que cria dificuldades para os novos partidos é um ato de violência”. O alvo seria, além do partido que surgirá da fusão do PPS com o PMN, o Rede, que está sendo criada pela ex-ministra Marina Silva, e o Partido da Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), ainda no PDT.
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